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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

INCONGRUÊNCIAS E CONTRADIÇÕES

Como se pode entender que os nossos representantes municipais e do tecido empresarial se tenham, recentemente, insurgido contra a ideia de não considerar o Triângulo composto pelas ilhas São Jorge, Pico e Faial um destino turístico com características específicas e poucos meses depois digam, agora, que nem se lembram do episódio e que o que “está a dar” é a promoção do Grupo Central?!
Vá-se lá entender que “puxão de orelhas”, ou “cenoura”, terá operado tão radical mudança de objectivo!
O desplante ultrapassa os limites da lógica e roça mesmo o atentado à inteligência das pessoas que, estupefactas, nem querem acreditar. Pasme-se, ainda mais, quando se assiste ao afino do representante máximo do nosso tecido empresarial no mesmo tom e ensaiando a mesma marcha fúnebre com que pretendem “abrilhantar” o enterro das Ilhas do Triângulo.
A ideia destas ilhas, unidas na sua complementaridade, não só no aspecto sentimental que já existe, mas também no económico que se pretende dinamizar, representa um peso político que “mete medo” à “gente” do poder instituído, “aquela gente” que vive do expediente, do dividir para reinar.
Não se cria a unidade por Decreto. Ela cimenta-se, sim, no somatório dos pequenos contributos e pela participação consciente de cada um, consoante a sua capacidade. Não é cerceando potencialidades natas que se progride, mas, pelo contrário, incentivando-as, apoiando-as e promovendo a sua integração harmoniosa no colectivo estratégico.

3 comentários:

Periquito disse...

VAI TRABALHAR, MALANDRO


«Com origem nas ‘poor laws' de 1601, eram instituições em que os pobres trocavam protecção por trabalho, simbolizando o apogeu da protecção social como controlo social e higiénico dos pobres. O regime das ‘workhouses' era conhecido pelo seu carácter punitivo, que tinha como objectivo desencorajar que os residentes as vissem como alternativa ao trabalho. Em 1930, o Governo britânico aboliu as ‘worhouses'. A decisão é usualmente vista como um marco na generalização dos direitos sociais de cidadania no mundo ocidental. Em Portugal, em 2010, o novo líder do maior partido da oposição escolheu como aspecto central da sua plataforma política o "tributo solidário", uma medida que, a ser levada a sério, reenvia-nos para o universo simbólico das ‘workhouses'.»

Periquito disse...

Por lapso não referi que o comentário abaixo descrito, foi transcrito do blogue "O JUMENTO"

Mário Moniz disse...

Só faltava que, a seguir, se criassem campos de concentração para voltarmos às práticas nazis.
Haja bom senso!!!!